Esta coleção integra exemplares recolhidos durante a pesquisa de recursos minerais em diversos pontos do país. Agrupa, também, amostras provenientes de outros países, com formas cristalográficas de grande beleza.
Iniciadas as colheitas com os trabalhos de Amílcar de Jesus, Alfredo Bensaúde e Sousa Brandão, encontra-se hoje em exposição um conjunto de minerais, nacionais e estrangeiros, entre os quais se destacam os grandes cristais da mina da Panasqueira (Fundão), bem como exemplares da mina de Neves Corvo.
A coleção integra exemplares de combustíveis fósseis portugueses: carvão e petróleo e os minerais radioativos usados na extração do urânio.
Actualizado a
Paleontologia
A Exposição de Paleontologia, compreende 68 Expositores Centrais e numerosos exemplares isolados distribuídos pela Sala. É a colecção mais completa do País, tendo sido recentemente reordenada segundo a ordem de complexidade crescente dos grupos sistemáticos que apresentam fósseis significativos em Portugal.
A nomenclatura científica é, quase sempre, a que foi utilizada por Delgado, Choffat, Cotter e outros, estando por isso, na sua maior parte, desactualizada. No entanto, esta situação apresenta a vantagem de se encontrarem directamente espécies referidas na bibliografia clássica. A revisão geral que se impõe, só poderá ser realizada quando houver especialistas disponíveis.
Estratigrafia
Compreende uma nova Ala – Geo-História de Portugal – composta por 20 Expositores Centrais onde se apresenta, muito resumida e simplificadamente, a evolução geológica de Portugal continental e do seu enquadramento nos diversos Períodos da História da Terra. Os exemplares expostos são, originais, quase todos, portugueses, colhidos nas campanhas de campo de Nery Delgado, (Paleozóico), P. Choffat (Mesozóico) e de B. Cotter (Cenozóico). Para a nomenclatura científica utilizada seguiu-se o critério referido anteriormente, com as vantagens e inconvenientes já referidas. Nos Armários Laterais guardam-se colecções estratigráficas de referência só acessíveis a especialistas. Devido ao pó que, permanentemente se acumula ao longo do tempo, nestes 2 últimos anos os exemplares foram limpos e os tabuleiros protegidos por plástico, transparente, permitindo finalmente o seu estudo em boas condições.
Esta coleção integra cerca de 100 000 peças cobrindo, praticamente, todas as etapas cronológico-culturais entre o Paleolítico e o período Lusitano-Romano, relativo às explorações mineiras.
Das cerca de 1600 peças expostas destaca-se a ampla representação do Paleolítico Inferior e Médio, bem como um dos melhores espólios do Mesolítico europeu (Concheiros de Muge) e, ainda, uma vasta representação de objetos colhidos em diversas grutas e monumentos megalíticos do nosso território.
Merece, também, referência o conjunto de artefactos ligados à exploração mineira romana (séc- I – III), de que se destaca a placa de bronze com legislação romana inscrita e os materiais em esparto (cesto, chapéu e sola de sandália) usados na exploração da antiga mina de Vipasca (Aljustrel).
Iniciada com as colheitas de Carlos Ribeiro na região da Ota e de Muge, no século XIX, correspondem-lhe vários períodos de significativa incorporação de peças, intimamente ligados a grandes nomes da arqueologia portuguesa nomeadamente Joaquim Fontes, Henri Breuil, Abel Viana, Georges Zbyszewski, Afonso do Paço e O. da Veiga Ferreira.
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Horário:
Aberto de segunda a sexta-feira,
das 10h00 às 18h00.